"Era silencioso o amor, podia-se adivinhá-lo no cuidado da mãe enxaguando as roupas na água de anil. Era silencioso, mas via-se o amor entre os seus dedos cortando a couve, desfolhando repolhos, cristalizando os figos, bordando flores de canela sobre o arroz dou nas tigelas. Lia-se o amor no corpo forte do pai, no seu prazer pelo trabalho, em sua mensidão para com os longos domingos. Experimentava-se o amor quando assentados no calor da cozinha - pai e mãe - falavam de distância dos avôs, das origens dos namoros dos casamentos. E quando o sono chegava para cada menino em cada tempo era o amor que carregava cada filho nos braços para a cama, ajeitando o cobertor por sob o queixo..."
Gostar de poesia é ver o mundo com os olhos de criança!
Sou a menina dos olhos...
Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que uma pessoa sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordada.
Corrosão
-
Fotografia de Man Ray
Um ácido que nos desce até o estomago -
ou mais.
Destrói produzindo estridente e baixo, mas perceptível,
som.
Borbulha quente pus...
eu ainda penso
-
Em ti...
Ainda penso em tudo.
Parece que eu apertei a tecla Pause
Do meu sentimento, anos atras
E sem querer ativei tudo outra vez.
Eu ando pensando mto em...
Silêncio de solidão..
-
Como gostaria de ter a fórmula sagrada do silêncio.
suas origens e seus comandos.. Sua força e sua fraqueza..
Ela tem andado com a confusão entre nuven...
Tu
-
Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas ...
O que há em mim é sobretudo cansaço
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Foto: Internet
O que há em mim é sobretudo cansaço
não disto nem daquilo,
nem sequer de tudo ou de nada
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subti...
"Era silencioso o amor, podia-se adivinhá-lo no cuidado da mãe enxaguando as roupas na água de anil. Era silencioso, mas via-se o amor entre os seus dedos cortando a couve, desfolhando repolhos, cristalizando os figos, bordando flores de canela sobre o arroz dou nas tigelas. Lia-se o amor no corpo forte do pai, no seu prazer pelo trabalho, em sua mensidão para com os longos domingos.
ResponderExcluirExperimentava-se o amor quando assentados no calor da cozinha - pai e mãe - falavam de distância dos avôs, das origens dos namoros dos casamentos. E quando o sono chegava para cada menino em cada tempo era o amor que carregava cada filho nos braços para a cama, ajeitando o cobertor por sob o queixo..."
Gostar de poesia é ver o mundo com os olhos de criança!
Lindo! YX